O fundo de infraestrutura XP Infra II (XPIE11), gerido pela XP Asset Management, encerrou o segundo trimestre de 2025 enfrentando o impacto do curtailment, que afeta a produção de energia em usinas solares e eólicas. Apesar dos desafios, Túlio Machado e Eduardo Borges, da XP Asset, afirmam que a carteira se mantém resiliente, com distribuições robustas e perspectivas positivas para os próximos trimestres. O fundo, que possui 11.120 investidores, já distribuiu R$ 61,41 por cota desde sua criação em 2019, com um valor patrimonial de R$ 82,86 por cota no semestre.
A diversificação do portfólio do XPIE11 entre diferentes segmentos de infraestrutura e a flexibilidade para investir em equity e crédito são pontos destacados pela gestão. Os ativos solares e eólicos, como Apodi e Vila Acre I e II, enfrentam cortes na produção, mas ainda apresentam vantagens competitivas. A expectativa de mudanças regulatórias, como a Medida Provisória 1.300, pode reduzir o impacto do curtailment e melhorar os retornos financeiros para os geradores.
Além disso, a distribuição de R$ 43 milhões via a holding Alameda Acre reforça a solidez de caixa dos projetos do fundo. Mesmo diante de um cenário desafiador, os gestores mantêm uma visão otimista sobre o XPIE11, que atualmente oferece um retorno próximo a IPCA + 13%, com potencial para distribuições consistentes e uma carteira resiliente.