A XP Asset anunciou uma revisão nas projeções do fundo de debêntures de infraestrutura XPID11, reduzindo a distribuição mensal de R$ 0,60 para R$ 0,50 por cota. Essa mudança se deve à deterioração do fluxo de caixa da Oxi, empresa geradora de energia elétrica a partir de biomassa, que enfrenta dificuldades operacionais e financeiras. Apesar do cenário desafiador, a gestora acredita que conseguirá manter esse patamar até 2026, mesmo diante do risco de inadimplência total da Oxi no curto prazo.
O impacto da Oxi no fundo é significativo, com uma perda estimada de 13% no valor patrimonial e uma reprecificação do ativo de 88% para 75% do valor de face. A XP Asset, que administra mais de R$ 210 bilhões em ativos, destacou que o fundo mantém isenção de imposto de renda para investidores pessoa física. Além disso, o portfólio do fundo continua a apresentar desempenho estável, com outros ativos operacionais garantindo a capacidade de distribuição recorrente.
A situação da Oxi representa o maior desafio atual para o portfólio do fundo. A empresa enfrenta problemas como indisponibilidade operacional e penalidades contratuais que elevam a pressão financeira. A XP Asset já considerou um cenário conservador de inadimplência total até o fim de 2025, mas continua monitorando as demais posições do portfólio, que seguem performando dentro das expectativas.