Um ano após a queda do voo 2283, que resultou na morte de 62 pessoas, Beatriz Copetti busca resgatar a memória do marido, José Carlos Copetti, para ajudar seu filho Eduardo, de 12 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). A tragédia ocorreu em 9 de agosto de 2024, quando José Carlos, conhecido como Caú, não retornou de uma viagem de trabalho, deixando um vazio na família e na comunidade de Jacareí, SP.
Para lidar com a perda, Beatriz decidiu recriar as atividades que José Carlos costumava compartilhar com Eduardo. Ela voltou a levá-lo para pescar e manteve a tradição de assistir aos jogos do Corinthians aos domingos. A viúva acredita que essas memórias podem proporcionar conforto ao filho, que enfrentou crises emocionais após a morte do pai e se afastou de lembranças e fotos de Caú.
Este mês marca o primeiro aniversário da tragédia, e o g1, em parceria com a EPTV, lançou o documentário “81 segundos”, que retrata o impacto da perda nas famílias das vítimas. O filme, que será exibido após o Globo Repórter, destaca a importância de lembrar e honrar aqueles que partiram, enquanto Beatriz busca seguir em frente com seus filhos, mantendo viva a memória de José Carlos em suas rotinas diárias.