Pelo menos 15 aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitaram autorização para visitá-lo desde que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua prisão domiciliar na última segunda-feira (4 de agosto). Até a tarde desta quinta-feira (7 de agosto), seis pedidos foram autorizados, permitindo que os visitantes se encontrem com Bolsonaro em horários específicos, das 10h às 18h.
O primeiro a visitar o ex-presidente foi o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que chegou à residência de Bolsonaro às 14h22. As visitas foram organizadas de forma a permitir apenas um político por vez, com datas previamente estabelecidas para cada um dos autorizados, que incluem também a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), e outros deputados federais.
A defesa de Bolsonaro havia manifestado interesse nas visitas, levando Moraes a questionar se o ex-presidente desejava receber os aliados. A decisão do ministro foi tomada após pressão de diversos políticos que já haviam solicitado a visitação, mas não foram incluídos na primeira lista de autorizados. O STF informou que os pedidos são analisados por ordem de chegada, e todos serão examinados, apesar de algumas solicitações terem sido registradas antes das autorizadas.
Entre os pedidos pendentes, constam nomes como o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, e outros deputados federais. A assessoria do STF esclareceu que a sequência de análise dos pedidos segue a ordem em que foram recebidos, e que a atualização do sistema pode ter causado confusões nas datas de protocolo.