O vereador Sargento Novandir (MDB) denunciou, durante uma sessão da Câmara Municipal de Goiânia, que está sofrendo retaliações por não assinar a Comissão de Inquérito Especial (CEI) do Consórcio Limpa Gyn. A reunião para discutir o andamento da CEI está marcada para o dia 26 de agosto, após conflitos entre parlamentares da base do prefeito Sandro Mabel (UB). Novandir afirmou que seu projeto voltado ao reconhecimento de profissionais que atuam no enfrentamento à violência contra mulheres foi arquivado devido à sua crítica à CEI.
Durante seu discurso, Novandir expressou sua indignação com o que considera uma “covardia” e “canalhice” por parte dos colegas vereadores, que, segundo ele, estão mais interessados em barganhas políticas do que em investigar as irregularidades no Consórcio Limpa Gyn. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), vereador Luan Alves (MDB), defendeu que o arquivamento do projeto foi uma decisão coletiva e não uma ação direcionada a prejudicar Novandir. Em resposta, Cabo Senna (PRD), autor do requerimento da CEI, reafirmou a necessidade de investigação sobre a situação da limpeza urbana em Goiânia.
A situação evidencia um clima tenso na Câmara Municipal, onde as divisões políticas podem impactar diretamente a tramitação de projetos importantes. A CEI do Limpa Gyn, que busca esclarecer possíveis irregularidades no consórcio responsável pela limpeza da cidade, se tornou um ponto central de conflito entre os vereadores. As declarações de Novandir ressaltam as dificuldades enfrentadas por parlamentares que se opõem a decisões da maioria, levantando questões sobre a transparência e a ética nas relações políticas locais.