Um vereador e o irmão do ex-prefeito de São Tomé, no noroeste do Paraná, foram detidos em 26 de agosto de 2025, sob a suspeita de terem recebido R$ 1 milhão de fornecedores da prefeitura. A operação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), resultou na prisão de nove indivíduos, incluindo sete empresários que mantinham contratos com a administração municipal. Os crimes investigados incluem associação criminosa, fraude à licitação e peculato.
Durante a ação, foram cumpridos nove mandados de prisão temporária, além de 14 mandados de busca e apreensão e dois de sequestro de bens. Os agentes apreenderam documentos, anotações, oito celulares, cheques, R$ 10.952 em espécie e uma arma de fogo irregular. Os detidos foram levados para audiência de custódia e permanecem à disposição da Justiça, enquanto uma pessoa continua foragida.
As prisões levantam questões sérias sobre a integridade das licitações públicas em São Tomé e podem desencadear uma investigação mais ampla sobre práticas corruptas na gestão municipal. A operação do Gaeco destaca a importância do combate à corrupção e à proteção dos recursos públicos, refletindo um esforço contínuo para garantir a transparência na administração pública.