A Comissão Provisória Municipal do Partido Liberal (PL) de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, decidiu suspender o vereador Alexandre Montenegro por um período de 12 meses. A medida, anunciada em 26 de agosto, foi motivada por declarações do parlamentar que chamaram o prefeito Coronel Fábio Cândido de ‘covarde’, além de outras ações que violariam o código de ética da legenda. Montenegro, eleito pelo PL, contesta a decisão e afirma que não cometeu infrações que justifiquem sua suspensão.
O PL argumenta que Montenegro agiu de maneira desairosa em relação ao prefeito e ao vice-prefeito, Fábio Marcondes, ambos do partido. Além disso, o vereador votou contra um projeto que propunha a implementação de uma taxa para coleta de lixo na cidade e fez publicações em redes sociais que desmereciam a imagem do prefeito. A comissão considerou que essas atitudes extrapolam a liberdade de expressão e configuram ofensas pessoais.
Montenegro, por sua vez, defende que sua suspensão é uma forma de cerceamento político e planeja judicializar o caso. Ele destaca que não está sendo acusado de crimes, mas sim punido por suas opiniões políticas. A situação gerou um debate sobre os limites da liberdade de expressão dentro das esferas partidárias e o papel da crítica política na democracia.