A atriz Vera Fischer, aos 73 anos, voltou a ser tema de debate público após declarar que ‘só gosta de homem pobre’ em uma entrevista recente. A afirmação gerou reações diversas nas redes sociais e levantou questões sobre poder, afeto e desigualdade nas relações amorosas. A psicóloga e sexóloga Ana Paula Nascimento analisa que essa declaração vai além de uma simples preferência, sugerindo que a escolha de parceiros com menos recursos financeiros pode ser uma forma de romper com a imagem tradicional de ‘provedora desejada’. Historicamente, os homens têm sido vistos como detentores do poder financeiro nas relações, e quando essa dinâmica se inverte, as mulheres podem experimentar maior liberdade e controle. No entanto, essa mudança também traz novos desafios, como a crítica social que frequentemente recai sobre mulheres bem-sucedidas que escolhem parceiros com menos recursos. Ana Paula observa que a escolha de Vera Fischer pode refletir um desejo por relações onde sua fama e patrimônio não sejam o foco, mas sim sua individualidade. Embora a diferença financeira nem sempre seja problemática, ela influencia a dinâmica do relacionamento, podendo gerar inseguranças ou ciúmes. Assim, a declaração de Fischer pode ser vista como um reflexo de sua busca por reconhecimento além do status social.