Na segunda-feira (25), o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou que o presidente Nicolás Maduro ordenou o envio de 15 mil militares para a fronteira com a Colômbia. A mobilização, que inclui unidades aéreas e tecnologia de drones, visa garantir a paz na região e combater atividades ilícitas. Cabello pediu ao governo colombiano um compromisso semelhante para preservar a segurança na área fronteiriça.
O anúncio ocorre em um contexto de crescente tensão entre Venezuela e Colômbia, exacerbada por declarações do governo dos Estados Unidos, que prometeu usar ‘toda a força’ contra Maduro. Em um discurso recente, Maduro criticou as ‘agressões imperialistas’ e reafirmou a capacidade da Venezuela de se defender diante das ameaças externas. Ele também propôs a criação de uma ‘zona binacional de paz’ entre os dois países.
As implicações dessa mobilização militar são significativas, pois refletem não apenas a instabilidade na região, mas também a escalada das tensões geopolíticas envolvendo os Estados Unidos. A resposta da Colômbia e a reação internacional poderão moldar o futuro das relações entre os países sul-americanos e influenciar a segurança regional. A situação permanece delicada, com potenciais desdobramentos que podem afetar a paz e a estabilidade na América Latina.
