O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou nesta segunda-feira o envio de 15 mil homens para os estados de Zulia e Táchira, ambos na fronteira com a Colômbia. Segundo Cabello, a medida tem como objetivo garantir a paz no território e combater grupos criminosos que atuam na região. No entanto, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, contradisse essa afirmação ao negar a existência de acampamentos de grupos armados colombianos em solo venezuelano.
A decisão de mobilizar um número significativo de tropas para a fronteira ocorre em um contexto de crescente tensão entre Venezuela e Colômbia, onde há relatos de atividades criminosas transfronteiriças. A presença militar pode ser vista como uma resposta às preocupações sobre a segurança na região e à necessidade de fortalecer o controle governamental frente a possíveis ameaças externas.
As implicações dessa ação são complexas, pois podem intensificar as relações já delicadas entre os dois países. A mobilização militar pode ser interpretada como uma demonstração de força do governo venezuelano, mas também pode gerar reações adversas por parte da Colômbia e da comunidade internacional, que observa atentamente a situação na fronteira.