A Universidade de São Paulo (USP) manifestou apoio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (4 de agosto de 2025), após o magistrado ser alvo de sanções financeiras impostas pelo governo dos Estados Unidos. As sanções foram aplicadas com base na Lei Magnitsky, que permite aos EUA punir indivíduos acusados de corrupção ou violação de direitos humanos, bloqueando seus bens e proibindo operações financeiras relacionadas ao país.
A USP criticou as sanções como ilegais e destacou que Moraes está cumprindo seu papel judicial ao conduzir investigações sobre a tentativa de golpe no Brasil em 2022, assegurando o direito de defesa dos acusados. Com as restrições, quaisquer bens do ministro nos EUA ficam congelados, o que pode dificultar seu acesso a serviços financeiros no país.
Em nota, a universidade classificou a medida como uma “agressão despropositada” e alertou que isso pode prejudicar as relações entre Brasil e Estados Unidos. A USP reafirmou sua solidariedade ao professor Moraes, enfatizando a importância da independência judicial e da autonomia acadêmica como princípios inegociáveis, e expressou orgulho em tê-lo como membro de sua Faculdade de Direito.