O consumo frequente de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos e fast-food, está diretamente ligado à perda de força muscular e ao agravamento de dores articulares. Especialistas alertam que essa relação é particularmente preocupante para pessoas de meia-idade e idosos, que podem enfrentar dificuldades em realizar tarefas cotidianas simples. Pesquisas recentes mostram que cada aumento de 100 gramas diários desses produtos pode elevar em 3% o risco de fragilidade, além de estar associado ao desenvolvimento de condições como artrite reumatoide.
Os danos causados pelos ultraprocessados incluem inflamação crônica, alterações no microbioma intestinal e estresse oxidativo, que prejudicam a absorção de nutrientes essenciais. A prevalência do consumo desses alimentos é maior entre jovens e pessoas com maior escolaridade, mas está crescendo rapidamente entre populações de baixa renda e minorias étnicas. Essa tendência é alarmante, pois afeta grupos que já enfrentam dificuldades para acessar uma alimentação saudável.
Para preservar a força e a mobilidade ao longo da vida, especialistas recomendam uma dieta equilibrada, priorizando frutas, verduras, proteínas magras e gorduras saudáveis, além da prática regular de exercícios físicos. Embora os ultraprocessados sejam convenientes, seu consumo excessivo pode resultar em músculos mais fracos e articulações doloridas, impactando negativamente a saúde e a qualidade de vida. Pequenas mudanças na alimentação podem trazer grandes benefícios para a saúde a longo prazo.