Neste domingo (24), a Ucrânia lançou uma série de ataques com drones contra alvos na Rússia, provocando um incêndio na Usina Nuclear de Kursk. A ofensiva coincidiu com as celebrações do Dia da Independência ucraniana e expressou a crescente frustração de Kiev com o impasse nas negociações de paz com o governo de Vladimir Putin. O presidente Volodimyr Zelensky reafirmou que não cederá territórios à Rússia, destacando que a luta pela independência da Ucrânia continua firme.
Os ataques ocorreram em um contexto de intensas movimentações diplomáticas, incluindo tentativas do presidente dos EUA, Donald Trump, de intermediar um encontro entre Zelensky e Putin, que foi descartado por Moscou. Desde o início do conflito em 2022, a Rússia tem obtido ganhos territoriais, mas a Ucrânia intensificou suas operações aéreas, visando a infraestrutura crítica russa, especialmente no setor de petróleo. O incêndio na usina foi controlado sem vítimas ou aumento nos níveis de radiação, mas ressalta os riscos associados aos combates próximos a instalações nucleares.
As ações da Ucrânia refletem uma estratégia deliberada para desestabilizar a economia russa e reduzir suas receitas de guerra. Apesar dos apelos internacionais por um cessar-fogo, Putin rejeita qualquer acordo sem condições. O conflito já forçou milhões a deixar suas casas e devastou cidades ucranianas, enquanto Zelensky enfatiza que a Ucrânia não é uma vítima, mas um lutador determinado a garantir sua soberania.