O UBS BB cortou o preço-alvo das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) de R$ 46,00 para R$ 42,00 e dos recibos de ações negociadas nos EUA (ADRs: PBR; PBRa) de US$ 15,80 para US$ 14,40. Apesar dessa revisão, o banco reiterou a recomendação de compra, apoiada em três pilares principais: uma avaliação atrativa, a expectativa de crescimento relevante da produção nos próximos anos e a geração de fluxo de caixa livre (FCF) acima da média do setor.
O UBS BB projeta que a Petrobras aumentará sua produção de líquidos em cerca de 20% entre 2024 e 2028, posicionando-se como uma das líderes globais nesse aspecto. Além disso, o banco estima um crescimento anual composto do FCF de 26% no mesmo período, prevendo a distribuição de US$ 7,6 bilhões em dividendos em 2025. A avaliação da Petrobras permanece favorável em comparação com seus pares internacionais, refletindo um desconto significativo em relação a empresas da América Latina e do Norte.
Embora o UBS BB não veja espaço para dividendos extraordinários no curto prazo, a situação fiscal do governo pode gerar riscos positivos até o final do ano. O banco também observa que a proximidade das eleições presidenciais em 2026 pode influenciar o desempenho das ações da Petrobras, embora não incorpore esses fatores em suas projeções atuais. A estabilidade financeira e a continuidade da estratégia de capex são vistas como fundamentais para o futuro da estatal.