O mercado de turismo corporativo no Brasil, que enfrentou desafios durante a pandemia, começa a se recuperar em 2025, com um crescimento significativo no faturamento. Dados recentes da Fecomercio-SP e da Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) indicam que os gastos com viagens corporativas atingiram R$ 32,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um recorde histórico desde o início da série em 2011. Esse aumento é impulsionado pela retomada de eventos presenciais e pela adoção de novas tecnologias.
A VOLL, empresa especializada em gestão de viagens corporativas, reportou um crescimento expressivo em seu faturamento, que deve alcançar R$ 1,7 bilhão até 2025, comparado a R$ 202 milhões em 2019. O número de usuários cadastrados na plataforma também saltou de 300 mil para 850 mil, refletindo uma demanda crescente por serviços de viagens corporativas. Luiz Moura, cofundador da VOLL, afirma que o mercado possui uma demanda infinita e que as perspectivas são otimistas para o futuro do setor.
Além dos números positivos, o turismo corporativo também reflete mudanças nas dinâmicas de trabalho e na cultura organizacional. Especialistas destacam que as viagens são essenciais para promover o convívio entre colaboradores e para o desenvolvimento profissional, especialmente em um cenário onde a interação presencial se torna cada vez mais valorizada após a pandemia. Com isso, espera-se que o segmento continue a evoluir rapidamente nos próximos anos.