O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, anunciou em 27 de agosto de 2025 a intenção de adquirir uma participação na Intel, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Essa decisão gerou polêmica entre os apoiadores de direita de Trump, que veem a medida como uma possível contradição aos princípios do liberalismo econômico. A postura do presidente sugere que os EUA podem expandir sua carteira de ações, o que levanta preocupações sobre um aumento da intervenção estatal na economia.
A proposta de compra reflete uma estratégia do governo para fortalecer a indústria tecnológica nacional em meio a crescentes tensões geopolíticas e concorrência global. No entanto, essa mudança de direção pode alienar parte da base eleitoral que apoia Trump, tradicionalmente favorável a políticas que limitam o papel do governo no mercado. A reação dos investidores e do público em geral será crucial para determinar as consequências políticas e econômicas dessa decisão.
As implicações dessa ação vão além do setor tecnológico, podendo influenciar o debate sobre o papel do governo na economia americana. A medida pode ser vista como um teste para a resiliência da base de apoio de Trump, que poderá reagir negativamente a uma abordagem mais intervencionista. Assim, o desdobramento dessa situação poderá moldar não apenas a política econômica dos EUA, mas também o cenário político à medida que se aproximam as eleições.