O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (25) que a guerra em Gaza deverá terminar nas próximas semanas, embora não tenha detalhado como isso ocorrerá. Durante uma reunião no Salão Oval com o presidente sul-coreano Lee Jae Myung, Trump mencionou sua colaboração com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e destacou os esforços do enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, para garantir a libertação de reféns e fornecer ajuda alimentar durante a crise humanitária em Gaza.
As declarações de Trump surgem em um contexto em que Israel ampliou suas operações militares na Cidade de Gaza, considerada um dos últimos redutos do Hamas. O exército israelense já mobilizou mais 60 mil soldados da reserva e planeja estender o serviço para mais 20 mil, conforme anunciado pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Brigadeiro-General Effie Defrin. Essa escalada militar levanta preocupações sobre a viabilidade das promessas de Trump para um desfecho pacífico do conflito.
As implicações das afirmações de Trump são significativas, pois refletem a pressão internacional por uma resolução ao conflito e a necessidade de abordar a crise humanitária em Gaza. A expectativa de um fim próximo da guerra pode influenciar as negociações diplomáticas e a dinâmica regional, mas a intensificação das operações militares israelenses sugere que o caminho para a paz ainda é incerto e repleto de desafios.