O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adquiriu mais de US$ 100 milhões em títulos de empresas, Estados e municípios desde que assumiu o cargo em janeiro. As novas declarações do Escritório de Ética Governamental dos EUA, publicadas na terça-feira, revelam que o ex-magnata do setor imobiliário fez mais de 600 compras financeiras desde sua posse para o segundo mandato na Casa Branca. O registro não detalha os valores exatos de cada transação, mas inclui títulos de grandes instituições como Citigroup e Morgan Stanley.
As compras abrangem uma variedade de setores que podem se beneficiar das políticas adotadas durante seu governo, como a desregulamentação financeira. Além disso, Trump declarou ativos no valor de pelo menos US$ 1,6 bilhão, incluindo uma significativa renda proveniente de criptomoedas e propriedades. A Casa Branca não comentou sobre as implicações dessas transações financeiras, que levantam preocupações sobre possíveis conflitos de interesse devido à sua posição como presidente.
Essas revelações podem impactar a percepção pública sobre a ética de Trump enquanto ele continua a exercer funções presidenciais. A transparência em relação às suas finanças é crucial para evitar acusações de favorecimento a interesses pessoais em detrimento do bem público. A situação também pode influenciar futuras discussões sobre regulamentações financeiras e a relação entre política e negócios nos Estados Unidos.