O governo de Donald Trump tem aumentado as tensões com a Venezuela, enviando um significativo deslocamento de forças navais para a região. A mobilização inclui até três destróieres lançadores de mísseis e a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, enquanto a Casa Branca intensifica sua retórica contra o presidente Nicolás Maduro, rotulando-o como líder de um ‘cartel terrorista’.
A movimentação militar ocorre em um contexto de crescente hostilidade, com Trump assinando uma diretriz secreta que autoriza o uso de força militar contra cartéis latino-americanos. Em resposta, Maduro convocou a população a se alistar na Milícia Bolivariana para defender o país. A porta-voz da Casa Branca reafirmou que o governo Maduro não é considerado legítimo, enquanto o Pentágono evita esclarecer suas intenções.
Especialistas apontam que os objetivos da administração Trump em relação à Venezuela são contraditórios, pois, além de buscar derrubar Maduro, os EUA precisam da cooperação do país para lidar com a migração. O acúmulo de tropas levanta preocupações sobre um possível confronto militar direto, enquanto questões jurídicas sobre o uso da força permanecem sem resposta clara dentro do governo.