Na segunda-feira (18/08), o presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu em Washington o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e líderes europeus para discutir os próximos passos nas negociações de paz sobre a guerra na Ucrânia. A cúpula sinalizou uma mudança na postura da Casa Branca, que agora busca um acordo trilateral com a Rússia, liderada por Vladimir Putin, enquanto o cessar-fogo foi descartado.
Desde o início do conflito em 2022, a Ucrânia tem exigido garantias de segurança contra a agressão russa. Durante a cúpula, Trump adotou um tom mais alinhado com Zelenski, prometendo proteção ao território ucraniano, embora sem especificar um modelo claro. A questão territorial continua sendo um ponto crítico, com Zelenski defendendo que as negociações devem partir da linha de frente atual.
Apesar dos avanços nas discussões, analistas alertam que as garantias de segurança para a Ucrânia ainda são incertas. A adesão à Otan foi rejeitada por Trump, e a possibilidade de transferências territoriais para a Rússia levanta preocupações sobre a eficácia das negociações. O cenário permanece complexo, com a necessidade de um compromisso sólido para garantir uma paz duradoura na região.
