O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrarão em uma reunião bilateral nos próximos dias, conforme anunciado pelo assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, nesta quinta-feira (7). O encontro, solicitado pelo lado americano, visa discutir a crise na Ucrânia e as relações entre os dois países. Preparativos concretos já estão sendo iniciados pelas equipes de ambos os líderes.
A expectativa é que, após a reunião entre Trump e Putin, os dois líderes se encontrem com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Embora não haja confirmação de um possível anúncio de cessar-fogo, a reunião representa uma oportunidade para abordar o conflito que se arrasta desde 2022. Desde o início da guerra, Putin e Zelensky não mantiveram conversas diretas.
Recentemente, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, se reuniu com Putin, e ambos os lados descreveram o encontro como produtivo e construtivo. Trump destacou que houve "grande progresso" nas discussões, enquanto os russos mencionaram uma "troca de sinais" entre os governos. O encontro ocorreu em um momento crítico, com um ultimato de Trump para que a Rússia encerre a guerra na Ucrânia, sob a ameaça de sanções severas.
O clima otimista em torno da reunião foi reforçado por declarações de Kirill Dmitriev, CEO do Fundo Russo de Investimento, que também classificou o encontro como construtivo. Trump atualizou Zelensky e aliados europeus sobre os desdobramentos, enfatizando a necessidade de um fim para o conflito e a eficácia da pressão sobre a Rússia.