Após um encontro na Casa Branca, Donald Trump declarou que os Estados Unidos não enviarão soldados para a Ucrânia, limitando o apoio à defesa aérea do país. Essa decisão ocorre em meio a crescentes tensões nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, onde dois principais obstáculos se destacam: a questão dos territórios invadidos e a necessidade de referendos para qualquer concessão territorial, conforme estipulado pela Constituição ucraniana.
A guerra na Ucrânia já resultou na ocupação de quase 20% do território pelo exército russo, incluindo regiões estratégicas como Donetsk e Luhansk. A Rússia exige a manutenção do controle sobre essas áreas como condição para um acordo, enquanto a maioria da população ucraniana se opõe à cedência de terras. Além disso, líderes europeus discutem garantias de segurança para a Ucrânia, mas a possibilidade de tropas ocidentais no país continua sendo um ponto controverso nas negociações.
As reuniões entre Trump, Zelensky e líderes europeus criaram um momento político crucial para discutir os termos de um possível acordo de paz. No entanto, especialistas como John Herbst alertam que as chances de um consenso são baixas, dado o desejo da Rússia por controle político sobre a Ucrânia. O futuro da guerra e da paz permanece incerto, com mais perguntas do que respostas sobre como será o novo mapa da região.