O governo de Donald Trump afastou 36 funcionários da Fema (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências) após uma carta enviada ao Congresso dos Estados Unidos, na segunda-feira, 25 de agosto de 2025. Os trabalhadores expressaram preocupações sobre a falta de experiência dos indicados pelo governo e o risco de repetir as falhas observadas durante o furacão Katrina, que resultou em mais de 1.800 mortes em 2005 devido à inação do poder público.
A carta, que representa uma rara manifestação de dissenso interno na Fema, foi assinada por funcionários que afirmam que os atuais líderes da agência não estão qualificados para gerenciar desastres naturais. Virginia Case, uma das funcionárias afastadas, expressou seu desapontamento e enfatizou a importância da transparência sobre as operações da agência, alertando que vidas e comunidades podem sofrer se a situação não mudar.
As implicações dessa demissão incluem um pedido para que a Fema se torne um órgão independente, livre da interferência do Departamento de Segurança Interna (DHS), além de uma proposta para proteção contra demissões motivadas politicamente. O governo Trump também planeja cortes significativos em subsídios para programas de gestão de emergências, o que pode impactar ainda mais a capacidade da agência em responder a desastres naturais.