O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou na segunda-feira seu descontentamento em relação ao ataque israelense ao hospital Nasser, localizado no sul da Faixa de Gaza, que resultou na morte de pelo menos 20 pessoas, entre elas cinco jornalistas de veículos como Reuters e Al Jazeera. Durante uma coletiva na Casa Branca, Trump afirmou que não tinha conhecimento prévio do ataque e expressou sua insatisfação com a situação: “Não quero ver isso. Ao mesmo tempo, temos que acabar com esse pesadelo”.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram o ataque e informaram que o chefe do Estado-Maior ordenou uma investigação sobre o incidente. Em um comunicado, as forças israelenses lamentaram os danos causados a “indivíduos não envolvidos” e esclareceram que não tinham como alvo os jornalistas. O Sindicato dos Jornalistas Palestinos condenou a ação, caracterizando-a como uma guerra aberta contra a mídia livre e um esforço para intimidar os profissionais da imprensa.
Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos por fogo israelense em Gaza, segundo o sindicato. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas também denunciou os ataques à imprensa e pediu que a comunidade internacional responsabilizasse Israel por suas ações. A situação levanta preocupações sobre a segurança dos jornalistas em zonas de conflito e a proteção da liberdade de imprensa em tempos de guerra.