O ex-presidente Donald Trump, que retornou ao cenário político americano, parece ter como prioridade a vingança contra aqueles que considera responsáveis por sua derrota nas eleições de 2020. Segundo analistas, sua postura reflete uma dinâmica de confronto, onde o republicano ataca instituições, indivíduos e grupos que, segundo ele, colaboraram para a ascensão do democrata Joe Biden ao cargo de presidente. Essa abordagem, que remete a um intervencionismo agressivo, marca um contraste com a tendência de redução do papel do Estado observada nas últimas décadas.
Historicamente, o intervencionismo, tanto interno quanto externo, havia perdido força, mesmo em governos considerados mais à esquerda. Contudo, com o retorno de Trump, o nacionalismo ganhou destaque, incentivando outras nações a adotarem posturas semelhantes. Essa mudança de comportamento, segundo especialistas, pode ser vista como um ressurgimento de uma tendência que havia sido esquecida globalmente nos últimos 35 anos.
Trump, que enfrenta diversos processos judiciais e uma intensa retaliação midiática, parece determinado a reverter sua imagem e a dinâmica política que o levou a perder a presidência. A busca por vingança, portanto, se torna um elemento central em sua estratégia política, refletindo um desejo de reestabelecer seu poder e influência no cenário nacional e internacional.