Após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada na última segunda-feira (04) pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, a Casa Branca se reuniu na terça-feira (05) para discutir possíveis retaliações. Entre as medidas em análise, está a aplicação de sanções à advogada Viviani Barci de Moraes, esposa do magistrado, como uma extensão das sanções já impostas a Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky.
O governo dos Estados Unidos considera que a imposição de sanções à advogada afetaria significativamente as atividades do escritório Barci de Moraes, restringindo sua capacidade de ser contratada por cidadãos e empresas norte-americanas. Além disso, a Casa Branca também estuda a ampliação do tarifaço sobre produtos brasileiros e a suspensão de vistos para juízes auxiliares do STF, autoridades da Polícia Federal e políticos ligados à Corte.
A partir desta quarta-feira (06), já está em vigor o tarifaço de 50% sobre produtos de exportação do Brasil, afetando itens como café, frutas e carnes. No entanto, cerca de 700 produtos, incluindo suco e polpa de laranja, combustíveis e minérios, foram isentos dessa nova taxa. A medida gera preocupações sobre o impacto econômico nas relações comerciais entre os dois países.