O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto nesta segunda-feira (25) para punir pessoas que queimarem ou profanarem a bandeira do país. De acordo com a Casa Branca, a ordem instrui a procuradora-geral, Pam Bondi, a “processar vigorosamente” aqueles que violarem as leis de profanação de bandeiras, além de encaminhar casos às autoridades estaduais ou locais. Trump criticou a prática, afirmando que incita tumultos em níveis nunca antes vistos e estabelecendo uma pena de um ano de prisão para os infratores.
O decreto também determina que o governo proíba vistos e autorizações de residência para indivíduos condenados por profanação da bandeira. Trump enfatizou que essa medida é parte de um esforço mais amplo para abordar questões de criminalidade e segurança nacional, especialmente com as eleições de meio de mandato se aproximando. Ele criticou prefeitos e governadores democratas por suas políticas, buscando reforçar sua base eleitoral entre os republicanos.
As novas diretrizes representam uma escalada nas tensões políticas nos EUA, à medida que Trump e os republicanos tentam colocar a segurança pública no centro do debate eleitoral. A criminalização da queima da bandeira pode gerar reações acaloradas tanto a favor quanto contra, refletindo as divisões profundas na sociedade americana sobre liberdade de expressão e patriotismo.