O presidente Donald Trump declarou na sexta-feira que Chicago será o próximo foco de sua administração na luta contra o crime, quase duas semanas após assumir o controle da polícia de Washington, D.C. Em uma coletiva, Trump criticou o prefeito da cidade, Brandon Johnson, chamando-o de “incompetente” e afirmando que a cidade é “um desastre”. Ele não se comunicou formalmente com Johnson sobre seus planos, mas indicou que a ação federal ocorrerá “quando estivermos prontos”.
As declarações de Trump ocorrem em um momento em que Chicago experimenta uma queda nos índices de criminalidade, com dados recentes mostrando uma redução de 15% nos crimes desde 2023. O presidente, que já havia enviado agentes federais à cidade durante seu primeiro mandato, enfrenta críticas sobre a eficácia de suas abordagens e a possibilidade de exacerbar tensões entre a população e a polícia. O prefeito Johnson respondeu às afirmações de Trump, destacando os avanços históricos da cidade no combate ao crime e alertando que a presença da Guarda Nacional poderia prejudicar esses esforços.
As implicações das declarações de Trump são significativas, pois refletem uma estratégia mais ampla de militarização da resposta ao crime em várias cidades americanas. A abordagem do presidente levanta questões sobre a legalidade e a eficácia do uso de forças federais em áreas urbanas, especialmente em um contexto onde os índices de criminalidade estão em declínio. A resposta do prefeito Johnson sugere uma resistência local à intervenção federal, enfatizando a importância da confiança entre a comunidade e as autoridades policiais.
