O presidente Donald Trump anunciou a ampliação das tarifas sobre aço e alumínio, abrangendo mais de 400 itens de consumo, como motocicletas e utensílios de mesa. A nova medida, que entrou em vigor na segunda-feira, foi divulgada pela agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) apenas na terça-feira, criando confusão entre importadores e corretores alfandegários nos Estados Unidos. A falta de isenções para mercadorias já em trânsito complicou ainda mais a situação, levando especialistas a alertar sobre as dificuldades enfrentadas por pequenas empresas no setor.
A abrangência das novas tarifas é significativa, afetando produtos variados, desde autopeças até itens de cuidados pessoais em embalagens metálicas. Com isso, estima-se que as tarifas agora cubram cerca de US$ 328 bilhões em mercadorias, um aumento expressivo em relação aos US$ 191 bilhões anteriormente. A complexidade da aplicação das tarifas também gera preocupações sobre a capacidade dos importadores de se adaptarem às novas exigências regulatórias, especialmente para aqueles que dependem de fornecedores internacionais.
As implicações dessa mudança são amplas e podem impactar o comércio internacional de maneira significativa. A medida foi elogiada por alguns setores, como a siderurgia, mas gera incertezas para muitos importadores que se veem diante de um cenário regulatório confuso e desafiador. À medida que as tarifas se expandem, a pressão sobre as empresas americanas aumenta, levantando questões sobre a eficácia da política comercial de Trump e suas consequências para a economia local.