Em uma cúpula realizada no Salão Oval em Washington na última segunda-feira (18), Donald Trump surpreendeu ao afirmar que Vladimir Putin fará um acordo de paz pela Ucrânia. O encontro contou com a presença do presidente francês Emmanuel Macron e do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, além de líderes de outros países europeus. Trump disse a Macron: “Ele vai fazer um acordo por mim”, referindo-se a Putin, o que gerou desconforto entre os demais líderes presentes.
Os líderes europeus tentaram moderar a proposta de Trump, que sugeria que a Ucrânia cedesse 20% de seu território à Rússia. Em resposta, buscaram envolver Trump em uma alternativa que oferecesse garantias de segurança à Ucrânia, algo que Putin tem rejeitado. A Ucrânia, por sua vez, estaria disposta a adquirir armamentos dos Estados Unidos em troca dessas garantias, mas ainda não há clareza sobre como as negociações poderiam avançar sem um cessar-fogo.
A situação permanece crítica, com a Rússia intensificando sua pressão militar no campo de batalha. Embora Trump expresse otimismo sobre um rápido desfecho do conflito, tanto a Rússia quanto a Ucrânia se preparam para um longo e complicado processo de negociações. A crença de Trump em uma solução rápida contrasta com a realidade tensa do conflito, onde as hostilidades continuam sem sinais claros de resolução.