O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT-MS) decidiu anular o concurso organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) devido a falhas na implementação das políticas de cotas. O certame, que previa 13 vagas imediatas para os cargos de Analista e Técnico Judiciário, oferecia salários iniciais que chegavam a R$ 16.035,69. A nulidade do edital foi anunciada em uma nota divulgada nas redes sociais do tribunal nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025.
A decisão do TRT-MS levanta preocupações sobre a conformidade das práticas de inclusão e a necessidade de garantir que os processos seletivos respeitem as diretrizes estabelecidas para as cotas. A anulação do concurso pode impactar não apenas os candidatos que se prepararam para as provas, mas também a imagem da FGV como organizadora de concursos públicos.
Com a anulação, o TRT-MS deverá reavaliar as diretrizes do concurso e possivelmente relançar o edital com as correções necessárias. Essa situação destaca a importância da transparência e da responsabilidade nas contratações públicas, especialmente em um contexto onde a inclusão social é uma prioridade nas políticas governamentais.