Um tribunal de apelações do Estado de Nova York anulou nesta quinta-feira uma multa de aproximadamente meio bilhão de dólares imposta a Donald Trump em um caso de fraude civil. A decisão representa um triunfo para o ex-presidente dos Estados Unidos, que enfrentava um dos maiores contratempos legais antes de seu potencial retorno à Casa Branca. A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, havia acusado Trump de superestimar sua riqueza para beneficiar seus negócios, mas o tribunal decidiu que a pena era inconstitucionalmente excessiva.
A decisão dividiu os juízes da corte, com alguns defendendo que Trump deveria ser responsabilizado e outros pedindo um novo julgamento. Em resposta à decisão, Trump declarou em suas redes sociais que respeitava a coragem da Corte em rejeitar o que chamou de ‘decisão ilegal e vergonhosa’. Letitia James, por sua vez, anunciou que pretende recorrer à mais alta corte do Estado, enfatizando que o caso ainda possui mérito e não deve ser esquecido.
Este desdobramento ocorre em um contexto onde o Departamento de Justiça dos EUA investiga Letitia James por possíveis irregularidades em sua atuação. A situação ressalta a tensão entre Trump e as autoridades que o investigam, refletindo um clima político acirrado e a utilização do poder governamental em disputas legais. O futuro do caso e suas implicações políticas permanecem incertos, à medida que Trump continua a enfrentar desafios legais significativos.