O transtorno de ansiedade infantil, que afeta entre 7% e 12% das crianças, é caracterizado por medos desproporcionais e persistentes que impactam a rotina da criança. Situações cotidianas, como ir à escola ou falar com desconhecidos, podem se tornar desafiadoras, levando a sintomas como irritabilidade, dificuldades para dormir e queixas físicas. Esses transtornos, se não tratados, podem evoluir para problemas mais sérios na vida adulta, como depressão e isolamento social.
Educadores e familiares desempenham um papel crucial na identificação desses sinais. Mudanças comportamentais, como dificuldade de concentração e recusa em participar de atividades, podem indicar a presença de ansiedade. A escola deve oferecer um ambiente acolhedor e manter um diálogo constante com os pais, que precisam estar atentos ao sofrimento da criança e buscar ajuda profissional quando necessário.
A recomendação é que os responsáveis procurem um psicólogo infantil caso os sintomas persistam por mais de quatro semanas. O diagnóstico pode envolver entrevistas e avaliações que considerem a perspectiva da criança, muitas vezes expressa por meio de brincadeiras. O apoio familiar e intervenções adequadas, como a terapia cognitivo-comportamental, são fundamentais para promover a saúde mental e a segurança emocional das crianças.