A eliminação do Palmeiras na Copa do Brasil, após derrota para o Corinthians, gerou intensos protestos da torcida tanto dentro quanto fora do Allianz Parque. Os torcedores, insatisfeitos com o desempenho da equipe, direcionaram críticas ao técnico Abel Ferreira, à presidente Leila Pereira e ao diretor Anderson Barros, exigindo mudanças na gestão do clube.
Durante os protestos, membros da organizada Mancha Alviverde estenderam faixas em frente ao estádio, com mensagens contundentes como "Fora, Abel" e críticas ao elenco, que foi chamado de "time cagão". Os gritos de revolta se intensificaram nos minutos finais do clássico, com torcedores entoando ofensas direcionadas a cada jogador da escalação.
A presidente Leila Pereira, que investiu mais de R$ 500 milhões em contratações nesta temporada, também foi alvo de xingamentos, com torcedores clamando por sua saída. A insatisfação com a diretoria e a comissão técnica foi palpável, refletindo a frustração da torcida com a performance do time, que não correspondeu às expectativas após investimentos significativos.
Historicamente, Abel Ferreira tem sido alvo de críticas, mas a intensidade dos protestos desta quarta-feira foi notável, superando reações anteriores, como a que ocorreu após a derrota para o Botafogo no ano passado. A pressão sobre o clube aumenta à medida que os torcedores expressam seu descontentamento com a atual situação do Palmeiras.