Os legisladores do Texas aprovaram um novo mapa do Congresso esta semana, a pedido do presidente Donald Trump, com o objetivo de aumentar em até cinco cadeiras a representação republicana na Câmara nas eleições de meio de mandato de 2026. Em contrapartida, o Senado da Califórnia avançou com uma legislação que visa garantir mais cinco cadeiras para os democratas. A legalidade do novo mapa do Texas será analisada por um painel de juízes federais em audiência marcada para setembro, enquanto contestações judiciais podem afetar o andamento das mudanças eleitorais.
A proposta do Texas é contestada por grupos de defesa dos direitos ao voto, que alegam que o novo mapa discrimina racialmente eleitores negros e latinos, concentrando-os em distritos específicos para diluir seu poder de voto. O governador do Texas, Greg Abbott, defende que o novo mapa empodera os eleitores minoritários, desafiando as alegações de discriminação. Na Califórnia, os democratas buscam contornar uma comissão de redistritamento bipartidária para aprovar novos mapas que transfeririam cadeiras dos republicanos para eles, com um referendo previsto para novembro.
As implicações dessas mudanças são significativas, pois o partido do presidente em exercício frequentemente perde cadeiras nas eleições de meio de mandato, o que pode dificultar sua agenda legislativa. A disputa sobre o redistritamento no Texas e na Califórnia reflete as tensões políticas atuais nos Estados Unidos e pode resultar em batalhas judiciais prolongadas. A situação destaca a importância do redistritamento na dinâmica política e eleitoral do país.