Na quarta-feira, 27 de agosto, a tensão institucional nos Estados Unidos se intensifica após o presidente Donald Trump demitir Lisa Cook, diretora do Federal Reserve (FED), sob acusações de fraude em dados financeiros. Cook refutou as alegações e anunciou que não deixará o cargo, planejando recorrer à Justiça, argumentando que a demissão não possui justa causa, conforme exigido por lei.
O cenário político nos EUA se torna um foco para os investidores, que observam atentamente os desdobramentos dessa disputa. A possibilidade de que o caso chegue à Suprema Corte, onde Trump tem obtido decisões favoráveis, levanta preocupações sobre a autonomia do FED e a influência política sobre suas decisões. Enquanto isso, no Brasil, os investidores analisam os dados econômicos recentes, como a deflação de 0,14% no IPCA-15.
As implicações dessa tensão podem ser significativas, afetando a percepção global sobre a independência dos bancos centrais e potencialmente aumentando a volatilidade nas taxas de câmbio. A situação exige cautela dos investidores, especialmente em um ambiente de liquidez reduzida, que pode amplificar movimentos no mercado financeiro.