A cidade de São Lourenço do Sul, no Rio Grande do Sul, enfrenta uma situação de calamidade pública após chuvas intensas que resultaram em 200 milímetros de precipitação em apenas 48 horas. O arroio que corta a cidade transbordou, afetando aproximadamente duas mil casas e levando a prefeitura a abrir um abrigo emergencial para acolher os desabrigados. Neuza Ribeiro, aposentada, expressou sua preocupação diante da situação: “Tô muito nervosa. Que susto… fazer o quê, né?”.
Além de São Lourenço do Sul, outras cidades gaúchas também enfrentam problemas semelhantes. Em Camaquã, as chuvas causaram a interrupção de uma rodovia importante, enquanto em São Gabriel o nível do rio Vacacaí subiu rapidamente, resultando em alagamentos. Em Porto Alegre, algumas áreas registraram mais de 120 milímetros de chuva nos últimos dias, um volume equivalente à média esperada para todo o mês de agosto. Lindolfo Collor também declarou situação de emergência após uma tempestade de granizo que danificou mais de 30 casas.
As consequências dessas intempéries são severas, com muitas famílias enfrentando perdas significativas em suas propriedades e bens. O decreto de emergência permite que as prefeituras ofereçam apoio emergencial às famílias afetadas. A situação climática no Rio Grande do Sul destaca a necessidade urgente de medidas eficazes para lidar com desastres naturais e proteger as comunidades vulneráveis da região.
