O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade, arquivar uma representação do Ministério Público que pedia a investigação de gastos da ApexBrasil em um desfile de moda realizado em Paris, onde a primeira-dama Janja foi anfitriã. O evento, intitulado “Brasil, Criativo por Natureza”, ocorreu no Café de l’Homme e contou com a presença da primeira-dama francesa Brigitte Macron. O MP apontou possíveis desvios de finalidade nos recursos públicos, que deveriam ser destinados à promoção de exportações e atração de investimentos.
No entanto, os ministros do TCU entenderam que não havia evidências suficientes para comprovar irregularidades ou o uso indevido de dinheiro público para fins pessoais da primeira-dama. A decisão do tribunal ocorre em um contexto de crescente escrutínio sobre a utilização de recursos públicos e a necessidade de garantir a transparência nas ações governamentais. O arquivamento da investigação pode gerar debates sobre os limites entre promoção institucional e interesses pessoais.
A conclusão do TCU pode ter implicações significativas para a percepção pública sobre a administração atual e suas práticas. A rejeição da investigação pelo tribunal pode ser vista como uma defesa da legalidade das ações da primeira-dama, mas também levanta preocupações sobre a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. A sociedade civil e os órgãos de controle devem continuar atentos às práticas governamentais para assegurar que o interesse público prevaleça.