O anúncio do "Liberation Day Tariff" de Donald Trump, que impõe alíquotas de até 50% sobre a maioria das exportações brasileiras, provocou uma onda de reações nas redes sociais. Reveladas em 30 de julho, as tarifas foram acompanhadas pela manutenção do aumento do IOF sobre crédito, câmbio e previdência, decisão ratificada pelo Supremo Tribunal Federal três dias depois. Entre 30 de julho e 1 de agosto, as discussões sobre o tema geraram cerca de 2,3 milhões de publicações no X (antigo Twitter) e 1,5 milhão de menções em outras plataformas, alcançando aproximadamente 600 milhões de visualizações.
A medida de Trump, considerada uma retaliação à "perseguição" a Jair Bolsonaro, gerou forte reprovação entre os internautas, com 69% criticando seu impacto econômico e político. Enquanto 22% apoiam a ação como uma punição ao governo Lula, o debate sobre o IOF também se intensificou, com 75% de rejeição entre perfis de direita. As hashtags #RespeitaOBrasil e #ChegaDeDitadura refletem as divisões políticas, enquanto memes sobre a alta de preços de produtos como carne e cerveja se tornam populares, mostrando que a preocupação com o custo de vida supera a ideologia.
A repercussão na imprensa foi significativa, com mais de 215 matérias publicadas em 72 horas por veículos como @g1 e @folha, que atuaram como centros de checagem de informações. Projeções indicam que as tarifas podem resultar em perdas de quase US$ 6 bilhões anuais em exportações de produtos como café e frutas, enquanto o governo estima que a manutenção do IOF pode evitar uma perda de 12 bilhões de reais em 2025. A situação continua a gerar debates acalorados nas redes sociais e entre especialistas econômicos.