No Ceará, a indústria pesqueira enfrenta graves prejuízos em decorrência das tarifas impostas pelo governo Trump, que ameaçam a subsistência de 32 mil pescadores artesanais. Esses trabalhadores, que geram quase US$ 100 milhões em exportações anuais, principalmente para os Estados Unidos, dependem de uma estrutura composta por pequenas embarcações e têm uma renda média inferior a um salário mínimo. A situação atual gera apreensão entre os pescadores, que temem pela continuidade de suas atividades e pela segurança alimentar da região.
A indústria pesqueira cearense é caracterizada pela sua dependência de pescadores artesanais, que representam a maioria dos trabalhadores do setor. Com as novas tarifas, muitos desses profissionais enfrentam dificuldades financeiras significativas, o que pode levar a um colapso na cadeia produtiva local. As autoridades locais e nacionais precisam agir rapidamente para mitigar os impactos econômicos e sociais dessa crise, que afeta não apenas os pescadores, mas também toda a comunidade que depende da pesca.
As implicações dessa situação são profundas, pois a pesca artesanal é vital para a economia local e para a cultura cearense. A incerteza gerada pelas tarifas pode resultar em um aumento da pobreza e da insegurança alimentar na região. Portanto, é essencial que as políticas públicas sejam implementadas para apoiar os pescadores e garantir a sustentabilidade do setor pesqueiro no Ceará.