Desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro, Donald Trump implementou tarifas de importação que podem chegar a 50%, visando proteger a economia americana e aumentar a arrecadação do governo. Especialistas explicam que essas tarifas são impostos aplicados sobre produtos estrangeiros, com o objetivo de estimular o consumo de produtos fabricados internamente e equilibrar a concorrência no mercado.
As tarifas, segundo o professor de Economia da USP, Luciano Nakabashi, servem para regular a entrada de produtos do exterior e proteger os produtores locais. No entanto, o ônus dessas tarifas recai sobre os consumidores, que enfrentam preços mais altos em produtos importados, como carros e alimentos. A economista Carla Beni, da FGV, ressalta que, embora as empresas importadoras paguem as tarifas, o custo é repassado ao consumidor final.
Além disso, o aumento das tarifas pode prejudicar a competitividade de produtos importados, especialmente aqueles que não são produzidos nos EUA, como o café brasileiro. A arrecadação gerada por essas tarifas vai diretamente para o tesouro americano, aumentando as receitas do governo. Com isso, as medidas de Trump geram um debate sobre os reais benefícios e consequências para a economia global e para o Brasil.