O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu a redução do número de ministérios no governo federal, utilizando como exemplo o modelo de gestão da Argentina. Ele elogiou a eficiência da administração pública argentina, que opera atualmente com apenas nove ministérios, e afirmou que é possível enxugar a máquina pública sem comprometer a qualidade dos serviços prestados. “A Argentina cortou 50 mil cargos públicos e gerou uma economia anual de US$ 2 bilhões”, destacou Tarcísio.
O governo argentino, liderado por Javier Milei, implementou uma reestruturação profunda do Estado, com reduções significativas na administração pública e em empresas estatais. Federico Sturzenegger, ministro da Desregulação e Transformação do Estado, justificou as demissões ao afirmar que muitos dos funcionários não eram úteis. No entanto, essa política tem gerado controvérsias, especialmente entre sindicatos que criticam as demissões em massa e a queda nos salários, afetando até mesmo profissionais de saúde em instituições renomadas como o Hospital Garrahan.
As implicações dessa proposta de Tarcísio podem gerar um debate acalorado sobre a eficiência do governo federal e a necessidade de reformas estruturais no Brasil. A comparação com a Argentina pode influenciar a opinião pública e os movimentos sindicais no país, especialmente em um momento em que a administração pública enfrenta desafios significativos. A proposta também levanta questões sobre os impactos sociais das demissões e a qualidade dos serviços prestados à população.