O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está em um dilema sobre sua filiação ao PL, que dependerá de suas intenções para as eleições de 2026. Aliados afirmam que, caso decida se candidatar à presidência, ele deve trocar o Republicanos pelo PL; por outro lado, se optar pela reeleição no governo paulista, é provável que permaneça na sigla atual. Essa situação reflete a pressão política em torno de sua figura, especialmente em relação à família Bolsonaro e ao cenário eleitoral em São Paulo.
A possibilidade de mudança de partido já é discutida há meses e voltou a ganhar destaque após declarações do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Ele afirmou que Tarcísio migraria para o PL se fosse candidato à presidência. Enquanto isso, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, manifestou apoio à candidatura de Tarcísio, ressaltando a importância da sigla em sua trajetória política. O governador tem se posicionado como um forte candidato nas pesquisas de intenção de voto para o governo paulista.
As movimentações políticas em torno de Tarcísio estão gerando desconforto entre os aliados da família Bolsonaro. Com a pré-candidatura de outros governadores de direita à presidência, como Romeu Zema (Novo), a pressão sobre Tarcísio aumenta. A eleição para o Senado também começa a mobilizar partidos em São Paulo, com diversos nomes sendo cotados para as disputas, refletindo um cenário político dinâmico e competitivo para 2026.