A oposta Tandara, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, teve sua suspensão por doping ampliada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) após descumprir uma sanção anterior. Em 2022, a atleta foi punida com quatro anos de afastamento do esporte devido ao uso indevido de ostarina, substância proibida. Agora, aos 36 anos, ela deverá permanecer fora das quadras até julho de 2027.
A nova sanção, que se estende por mais dois anos, foi aplicada após Tandara participar do Campeonato Brasileiro Master em Santos, em abril deste ano, competindo pela equipe RS Voleibol na categoria para atletas acima de 30 anos. A competição, organizada pela Associação Nacional de Esportes (ANE), não tem relação com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e é voltada para atletas amadores.
De acordo com o artigo 168 do Código Brasileiro Antidopagem, atletas suspensos não podem treinar com equipes ou utilizar instalações de clubes. A atleta poderia retomar essas atividades apenas nos dois últimos meses de sua suspensão original. Além disso, o artigo 165 proíbe a participação de atletas suspensos em qualquer atividade esportiva de alto rendimento financiada por agências governamentais, o que inclui o apoio da Secretaria de Esportes de Santos ao evento.
Tandara foi suspensa inicialmente em 2021, antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou a medalha de prata. Com um currículo que inclui uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e outros títulos internacionais, a atleta também tentou a carreira política, concorrendo a cargos nas eleições de 2022 e 2024, mas não foi eleita.