A marca de streetwear Supreme provocou uma onda de reações ao lançar imagens ousadas para promover o cinto Occidental Leather Tool, utilizando bonecas eróticas como modelos. As fotografias, capturadas por Sandy Kim e com styling de Alicia Novella Vasquez, fazem parte da coleção da grife para 2025 e têm gerado debates acalorados entre os seguidores nas redes sociais. Enquanto alguns usuários fazem piadas sobre a escolha, outros criticam a decisão, questionando a ética por trás do uso das bonecas em vez de modelos profissionais.
O uso de bonecas eróticas como protagonistas da campanha não apenas choca, mas também se insere em um contexto mais amplo de discussão sobre a substituição de modelos humanos por alternativas digitais ou não convencionais, especialmente em um momento em que a inteligência artificial é amplamente debatida na indústria da moda. A Supreme, conhecida por suas estratégias provocativas, parece desafiar os limites do que é aceitável na publicidade, levantando questões sobre a objetificação e a representação na moda contemporânea.
As imagens do cinto, disponíveis nas cores preta e vermelha, remetem ao icônico logotipo da Supreme, fundada em 1994 e com sede em Nova York. A controvérsia gerada por esta campanha pode ter implicações significativas para a marca, influenciando sua imagem e a percepção do público sobre suas práticas criativas. À medida que a discussão avança, a Supreme pode se ver diante de um dilema: continuar a desafiar normas ou reconsiderar suas abordagens para evitar reações negativas.