O Ministério do Planejamento e Orçamento divulgou, nesta terça-feira (19), que os subsídios da União caíram pela primeira vez em quatro anos, totalizando R$ 678,4 bilhões em 2024, o que representa uma redução de 2,71% em relação a 2023. Essa diminuição também é refletida na proporção dos subsídios em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 6,1% para 5,78%.
A queda nos subsídios é atribuída principalmente ao fim da desoneração sobre combustíveis, que custou R$ 31,3 bilhões à União em 2023. Em um contexto mais amplo, a equipe econômica do governo tem defendido a redução dos benefícios tributários para liberar espaço fiscal, embora essa proposta enfrente resistência no Congresso.
As implicações dessa redução nos subsídios são significativas para as finanças públicas e o debate sobre a sustentabilidade fiscal do país. Apesar da queda, outros benefícios tributários aumentaram, como os relacionados ao Imposto de Renda Pessoa Física, o que levanta questões sobre a eficácia das medidas adotadas e os desafios que o governo enfrenta para equilibrar suas contas.