O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta terça-feira (24), manter o miliciano Toni Ângelo preso no sistema penitenciário federal, em resposta a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Toni Ângelo, ex-policial militar e líder da milícia Liga da Justiça, atua na zona oeste do Rio de Janeiro, especialmente no bairro de Campo Grande.
O MPRJ argumentou que Toni Ângelo foi condenado a mais de 172 anos de prisão por crimes graves, incluindo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, extorsão e organização criminosa. Ele liderou a milícia até 2013, quando foi baleado e preso, mas sua influência no crime organizado persiste.
Em 2021, após retornar ao sistema prisional do Rio, Toni Ângelo começou a se aproximar de outros milicianos, o que levou à sua transferência para um presídio federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O STJ justificou a decisão de manter o miliciano em regime federal até 2027, citando a gravidade dos crimes e os riscos associados à sua permanência em um presídio estadual.