Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram não acatar a sugestão de dirigentes de bancos públicos e privados para transferirem seus recursos a cooperativas de crédito, visando se proteger dos efeitos da Lei Magnitsky. Essa lei, que permite aos Estados Unidos sancionar autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos, já resultou em sanções ao ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais contra Jair Bolsonaro no STF. A proposta foi vista como uma capitulação à pressão externa, e os ministros enfatizaram que não podem operar à margem do sistema bancário nacional devido a sanções políticas de um governo estrangeiro. Além disso, o ministro Flávio Dino reforçou que decisões judiciais estrangeiras não têm validade automática no Brasil, destacando a autonomia do Judiciário nacional frente a pressões externas.