O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou na quarta-feira (27) contra a liberdade do ex-jogador Robinho, que cumpre pena de 9 anos por estupro coletivo na Itália. O julgamento ocorre em plenário virtual, onde os ministros depositam seus votos sem discussão. Até o momento, o placar está em 3 a 1 pela continuidade da execução da pena no Brasil, com a votação se encerrando na sexta-feira (29).
Toffoli acompanhou o voto do relator Luiz Fux, enquanto Gilmar Mendes foi o único a divergir. Os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux também votaram a favor da manutenção da prisão. A defesa de Robinho contesta a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a execução da sentença italiana no Brasil, argumentando que a Lei de Migração de 2017 não poderia ser aplicada retroativamente a um crime cometido em 2013.
Robinho está preso na Penitenciária 2 de Tremembé (SP) desde março de 2024. Em novembro de 2024, o STF já havia decidido por maioria manter sua prisão, rejeitando pedidos anteriores da defesa. O caso levanta questões sobre a aplicação das leis penais e os direitos dos condenados em relação à execução de sentenças estrangeiras.