O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em sessão virtual, manter a multa de R$ 8 milhões imposta ao Corinthians devido à rescisão contratual do atacante Gustavo Mosquito. O julgamento ocorreu com um placar de 4 a 0, incluindo o voto do ministro Alexandre de Moraes, que é torcedor declarado do clube. A decisão confirma a responsabilidade do Corinthians em arcar com os valores devidos ao jogador, que alegou atrasos no depósito do FGTS e em pagamentos de direitos de imagem.
O processo teve início em julho de 2024, quando Mosquito obteve na Justiça do Trabalho a rescisão do vínculo, inicialmente negada em primeira instância, mas revertida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Além da multa rescisória, o clube deverá pagar valores adicionais referentes ao restante do contrato, totalizando mais de R$ 8,3 milhões, considerando juros e correção monetária. O Corinthians argumentou que o caso deveria aguardar uma decisão do STF sobre a “pejotização”, mas o pedido foi rejeitado pelo relator Cristiano Zanin.
Gustavo Mosquito, atualmente com 27 anos e jogando no Júbilo Iwata, da segunda divisão japonesa, teve uma passagem marcante pelo Corinthians, onde marcou 18 gols em 176 jogos. Após a rescisão, ele também defendeu o Vitória e participou de 10 jogos no Brasileirão deste ano sem marcar gols. A decisão do STF pode ter implicações significativas para o clube em relação à gestão financeira e contratos futuros com jogadores.

